terça-feira, 29 de setembro de 2009

A infância, uns dos momentos mais felizes de nossas vidas, jogada fora, na sarjeta.



De janeiro a agosto do ano passado, foram registradas na Delegacia de Combate à Exploração de Crianças 1.408 ocorrências. Neste ano, em igual período, os registros já somam 1.645 e na maioria dos casos envolvem espancamento e abuso sexual contra as crianças e os adolescentes, dos quais as mais comuns são violência física, abuso sexual e negligência familiar. De 2008 para 2009, o aumento de boletins de ocorrência chega a 16,83%. A estatística, embora não seja animadora, revela um fato positivo: a sociedade avança no que se refere à conscientização da necessidade de denunciar crimes que envolvem o desrespeito à infância.As estatísticas sobem inversamente proporcional à participação do poder público em políticas de assistência à infância e à juventude. Em atendimentos feitos com as vítimas dessa violência fica claro que muitos temem revelar o nome do autor, não tem coragem de dizer que foi o pai, a tia ou outra pessoa da família com medo de ser colocada para fora de casa, e na rua, ela vai aprender a roubar, usar droga ou ser submetida à exploração sexual.

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